Os 4 são acusados de receber propina para mudar uma lei

DA FOLHA RIBEIRÃO

Os quatro vereadores de Barrinha presos no último sábado foram enviados ontem para o CDP (Centro de Detenção Provisória) de Ribeirão Preto. Desde que foram presos eles estavam na cadeia de Jaboticabal à espera de transferência.
Antonio Kinoshito (PMDB), Saint Clair Marinho Filho (DEM), Jamel Jamil Chukr (PP) e Carlos Alexandre Alves Borges (PTB) são acusados de receber dinheiro para mudar uma lei municipal. A prisão temporária foi decretada para que eles não interferiram na investigação da polícia.
Segundo o delegado seccional de Sertãozinho, Claudio José Ottoboni, a polícia está ouvindo testemunhas e analisando provas para saber se será necessário pedir a prisão preventiva. Se isso não ocorrer, eles serão soltos amanhã.
A suspeita de recebimento de propina está sendo apurada desde que o empresário Mituo Takahashi entregou à polícia gravações em que Borges diz que o presidente da Câmara -Kinoshito- teria recebido R$ 45 mil para aprovar mudança na lei que delimita a distância entre postos de combustível.
O valor teria sido pago por um concorrente de Takahashi interessado em instalar um posto perto do que ele possui.
A Folha contatou o advogado apontado como representante dos vereadores, mas foi informada que ele estava em São Paulo e só voltaria amanhã.


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