Ribeirão Preto, Quinta-feira, 04 de Agosto de 2011

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Anvisa proíbe a venda de açúcar contaminado As duas marcas vetadas no país são de MG; laudo detectou excesso de metal Outras três empresas, incluindo uma de Ribeirão, já tinham sofrido proibição só no Estado mineiro ELIDA OLIVEIRA DE RIBEIRÃO PRETO Duas marcas de açúcar contaminadas com metais tiveram as vendas proibidas ontem em todo o país pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A interdição cautelar vale para os lotes das marcas Doce Mel, empacotados em outubro de 2010, e Bonzão, de janeiro de 2011. As duas marcas são de Minas Gerais. Laudos com valor fiscal, de acordo com a Anvisa, comprovaram o que análises feitas em Minas já haviam detectado: o alimento estava com excesso de metais. O caso teve início no mês passado após consumidores de Divinópolis (MG) encontrarem sinais visíveis de metais em pacotes de açúcar. Por isso, em Minas, cinco marcas estão há 15 dias com as vendas proibidas. Além da Doce Mel e Bonzão, a lista de proibições inclui Maxçúcar, Tip Top e Campo Doce, de Ribeirão Preto. Essas três marcas ainda estão sob análise. Na semana passada, a Anvisa recomendou que as vigilâncias sanitárias locais intensificassem a fiscalização em usinas e beneficiadoras. Segundo a Anvisa, é preciso saber em que etapa do processo se encontra a falha, se há necessidade de aprimorar a tecnologia de produção ou se há pouco controle. OUTRO LADO O gerente comercial da World Brasil, Hudson Duarte, responsável pela Doce Mel, disse que não foi notificado da proibição da Anvisa. Segundo Duarte, a empresa já protocolou defesa no Ministério Público de Divinópolis. Ele disse que a proibição em todo o território nacional não afeta a empresa porque não há distribuição fora de Minas. Para Duarte, o problema é de fornecedores, já que a World Brasil só empacota o açúcar cristalizado. Duarte informou que, após saber da contaminação, recolheu todos os pacotes da marca Doce Mel de supermercados de Minas Gerais, um total de 10 toneladas. A reportagem procurou representante da marca Bonzão, da empresa Mercavale, mas não houve retorno. Próximo Texto: Memória: Veto em MG ocorreu há quinze dias Índice | Comunicar Erros

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