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Grupo Santelisa Vale diz que corte de postos deve-se a "ajuste de produção"
DA FOLHA RIBEIRÃO
O grupo Santelisa Vale, que
tem cinco unidades instaladas
na região de Ribeirão Preto e
cuja sede é em Sertãozinho, informou, por meio de sua assessoria de imprensa que o corte
de postos de trabalho deve-se a
"ajustes de produção".
A empresa não relaciona a
demissão dos 109 trabalhadores, iniciada na última segunda-feira, à crise econômica
mundial ou a problemas de dívidas com credores.
De acordo com o grupo, a
quantidade de trabalhadores
demitidos representa, em porcentagem, pouco perto do número total de funcionários das
cinco unidades, que é de aproximadamente 5.000 em períodos de entressafra -época
atual- e que chega a 10 mil durante a safra.
A empresa informou, ainda,
que as vagas cortadas ao longo
desta semana não serão repostas justamente por causa do
"ajuste de produção" nas usinas e que não há previsão sobre
a necessidade de novos cortes
de funcionários nos próximos
meses. Também não há previsão sobre cortes na área rural
das unidades do grupo.
Sobre o valor da dívida com
instituições financeiras, que é
estimada em R$ 2 bilhões pelo
mercado sucroalcooleiro, a assessoria de imprensa da Santelisa Vale limitou-se a informar
que o grupo "não confirma nem
desmente o valor".
Com unidades em Sertãozinho, Morro Agudo, Jardinópolis e Colômbia, o grupo Santelisa Vale é um dos maiores produtoras de açúcar e etanol do
mundo. Por ano, chega a processar 18 milhões de toneladas
de cana-de-açúcar para a produção de 800 milhões de litros
de etanol e 1,25 milhão de toneladas de açúcar.
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