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FISCALIZAÇÃO
Camelô protesta contra apreensão de mercadorias
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO
A apreensão de mercadorias com vendedores
ambulantes na região central de Ribeirão gerou um
protesto de cerca de 30 camelôs, que foram ontem à
prefeitura cobrar um posicionamento sobre apreensões de mercadorias feitas
pela PM anteontem.
Segundo os vendedores
ambulantes, os policiais
recolheram as mercadorias sem autorização e
agrediram os comerciantes informais.
"Ficam fazendo ameaças. Só precisamos trabalhar", afirmou uma das
vendedoras, que pediu para não ser identificada.
Os vendedores alegam
que os produtos são legais
e que têm nota fiscal.
Segundo o tenente coronel Salvador Loureiro Junior, comandante do 51º
Batalhão da PM do Interior, a ação dos policiais foi
solicitada por fiscais do
departamento de Fiscalização Geral da Prefeitura.
O chefe do departamento, João Alberto Sahd, afirmou, no entanto, desconhecer os motivos da
apreensão e negou ter autorizado o recolhimento.
As mercadorias foram encaminhadas à Fiscalização
e, segundo Sahd, devolvidas aos vendedores.
Sahd afirmou que a PM
pode atuar nessas situações, para cumprir a lei.
"Os vendedores ocupam
um local irregular, proibido pela prefeitura", disse.
Uma lei municipal proíbe o comércio de rua na
área abrangida pelo quadrilátero central. A Coordenadoria de Comunicação Social da prefeitura informou que as reclamações foram registradas e
que haverá uma reunião
com os ambulantes.
A situação já chamou a
atenção do Ministério da
Justiça, que incluiu Ribeirão no Plano Nacional de
Combate à Pirataria, lançado semana passada.
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