Ribeirão Preto, Sexta-feira, 05 de Junho de 2009

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FISCALIZAÇÃO

Camelô protesta contra apreensão de mercadorias

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

A apreensão de mercadorias com vendedores ambulantes na região central de Ribeirão gerou um protesto de cerca de 30 camelôs, que foram ontem à prefeitura cobrar um posicionamento sobre apreensões de mercadorias feitas pela PM anteontem.
Segundo os vendedores ambulantes, os policiais recolheram as mercadorias sem autorização e agrediram os comerciantes informais.
"Ficam fazendo ameaças. Só precisamos trabalhar", afirmou uma das vendedoras, que pediu para não ser identificada.
Os vendedores alegam que os produtos são legais e que têm nota fiscal.
Segundo o tenente coronel Salvador Loureiro Junior, comandante do 51º Batalhão da PM do Interior, a ação dos policiais foi solicitada por fiscais do departamento de Fiscalização Geral da Prefeitura.
O chefe do departamento, João Alberto Sahd, afirmou, no entanto, desconhecer os motivos da apreensão e negou ter autorizado o recolhimento. As mercadorias foram encaminhadas à Fiscalização e, segundo Sahd, devolvidas aos vendedores.
Sahd afirmou que a PM pode atuar nessas situações, para cumprir a lei. "Os vendedores ocupam um local irregular, proibido pela prefeitura", disse.
Uma lei municipal proíbe o comércio de rua na área abrangida pelo quadrilátero central. A Coordenadoria de Comunicação Social da prefeitura informou que as reclamações foram registradas e que haverá uma reunião com os ambulantes.
A situação já chamou a atenção do Ministério da Justiça, que incluiu Ribeirão no Plano Nacional de Combate à Pirataria, lançado semana passada.


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