Índice de Breteau, que estava em 2,8% em Ribeirão em 2009, caiu para 1,1% neste ano

DE RIBEIRÃO PRETO

O Índice de Breteau, que afere a infestação nas residências do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, caiu de 2,8% em julho do ano passado para 1,1% no mesmo período deste ano em Ribeirão. Em outras cidades da região também houve queda no índice -o menor foi de 0,23%, em São Carlos.
Segundo a Secretaria da Saúde de Ribeirão, os dados mostram ainda que o Índice Predial ficou em 0,96%. A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera como aceitável 1% nos dois casos.
Stenio Miranda, secretário da pasta na cidade, disse que a falta de chuvas e as quedas nas temperaturas influenciaram o resultado.
"Ainda assim a preocupação com relação aos recipientes que acumulam água continua. Por isso montamos uma série de ações e estratégias tentando evitar uma situação agravante", disse.
Sertãozinho foi o município que apresentou maior queda nos índices de Breteau e Predial -passando de 3,3% e 4,2% em julho de 2009 para 0,3% e 0,3% neste ano, respectivamente.
O objetivo dos índices de Breteau e Predial é identificar ações de controle e prevenção da doença. Os levantamentos devem ser repetidos novamente até o final do ano, quando só então será possível avaliar possíveis epidemias em 2011.
De acordo com o infectologista Ivo Castelo Branco Coelho, consultor da OMS sobre dengue, se 1% das casas tiver criadouros, o município continua em epidemia. "Enquanto houver mosquito, haverá dengue", disse.


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