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EDUCAÇÃO
Greve atinge metade das escolas estaduais de Ribeirão
DA FOLHA RIBEIRÃO
Pelo menos metade das 65
escolas estaduais de Ribeirão
não teve aulas ou dispensou
mais cedo os alunos ontem
por causa da paralisação dos
professores no Estado.
O balanço é da regional da
Apeoesp (sindicato dos professores). Ontem à tarde, em
assembleia em São Paulo, os
professores votaram pela
permanência da greve. O diretor estadual Mauro Inácio,
porém, disse que só na segunda saberá se deve haver
adesão dos docentes para
continuarem parados.
Em Ribeirão, várias escolas que previam ter a adesão
da maioria dos professores
avisaram os alunos no dia anterior. Na Dom Romeu Alberti, no José Sampaio, os
alunos receberam um bilhete alertando da paralisação
"por melhores condições de
trabalho". Para a Apeoesp, ao
menos nove escolas não tiveram aulas pela manhã, com a
adesão de praticamente
100% dos docentes.
Na Amélia dos Santos Musa, três alunas do terceiro
ano do ensino médio esperavam os pais para ir embora.
Segundo elas, a direção avisou da paralisação no dia anterior, mas a sala combinou
de ir à aula mesmo assim.
"Ficamos só meia hora na escola, aí nos dispensaram",
disse Yasmin Ribeiro, 17.
Já na Cônego Barros, a
adesão dos professores foi
parcial -14 cruzaram os braços, de 40 efetivos. Os alunos, porém, não compareceram: apenas 30 estudantes,
de um total de 400 do turno
da manhã, foram à aula.
"Nós juntamos alunos do
mesmo ano. Eles tiveram aulas com professores que vieram trabalhar", disse a diretora Aparecida de Jesus Dacol. Os alunos foram dispensados no intervalo, às 10h.
A Secretaria de Estado da
Educação diz considerar a
aprovação da greve "uma decisão política" e que vê a pauta da assembleia "como inimiga da melhoria da qualidade da educação." A pasta não confirmou quantas escolas
pararam em Ribeirão.
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