Ribeirão Preto, Domingo, 06 de Dezembro de 2009

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Artistas mambembes encontram dificuldade para obter incentivo

DA FOLHA RIBEIRÃO

Se por um lado a associação tem conseguido fôlego para continuar o espetáculo, na outra ponta ainda esbarra nas dificuldades em conseguir apoio de municípios. Burocracia e taxas são algumas das barreiras.
"Ainda há dificuldade para se instalar. O circo é uma arte popular e requer apoio para se manter", afirmou a presidente da Asfaci (Associação de Famílias e Artistas Circenses), Joelma Costa.
O circense Ney Ayres se disse "calejado" com as dificuldades. "Fico triste porque é muita norma técnica. Deveria haver um modo de facilitar", disse.
Laudecir Jorge Lemos Silva, do Circo D'Vernon, já enfrentou até discriminação de prefeituras. "Tem lugar que nem quer conversar e já recusa o circo quando ele chega", afirmou.
Vitória de Araújo Reinaldo, 27, vive no picadeiro desde os 15 e, apesar de agora se dedicar às aulas na Cidade do Circo, em Ribeirão, ainda viaja com o circo. "Hoje é mais fácil porque somos conhecidos na região e o pessoal recebe bem. Mas tem cidades que dificultam mais."


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