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SANEAMENTO
Cetesb interdita o aterro de Monte Alto por inadequação
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO
O aterro sanitário de Monte Alto foi interditado nesta
semana pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) por
disposição inadequada dos
resíduos. O local já havia sido
autuado dez vezes nos últimos 11 anos pela companhia,
acumulando cerca de R$ 320
mil em multas.
As 35 toneladas de lixo
produzidas em média na cidade, que teriam como destino o lixão, começaram a ser
levadas ontem para o aterro
privado de Guatapará, que fica a 73 km de Monte Alto.
O custo para o município,
segundo o secretário de Indústria, Comércio, Marketing, Turismo, Agricultura e
Meio Ambiente, João Francisco Inforçatti, é de cerca de
R$ 3.000 por dia. As multas,
segundo ele, serão negociadas e pagas dentro do prazo
oferecido, de 60 meses.
A culpa pelo atual situação
do lixo na cidade é atribuída
pelo secretário Inforçatti à
antiga administração. O ex-prefeito Mauricio Piovezan
(PT) não foi encontrado pela
Folha. Segundo ele, o terreno para o novo aterro chegou
a ser comprado, mas, dos
R$ 828 mil acertados com o
dono, só a primeira parcela,
de R$ 170 mil, foi paga.
"Esperamos que a prefeita
[Sílvia Meira, do PTB] renegocie a área para instalar o
aterro, ou adquira outra, menor", disse Inforçatti.
O prazo para a abertura do
novo aterro seria de seis meses, mas o secretário também vê a possibilidade de a
solução provisória de enviar
o lixo a Guatapará se estender por um período maior.
"A prefeitura está sem caixa", justifica. O projeto do
novo aterro tem orçamento
de R$ 2,5 milhões -cifra que
exclui o valor do terreno.
De acordo com a Cetesb,
existem no Estado programas para a adequação e desenvolvimento de novos
aterros, assim como linhas
de financiamento para os
municípios interessados em
regularizar sua situação.
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