DA FOLHA RIBEIRÃO

O coordenador do Conselho de Pesquisa e Ensino do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado), Isac Jorge Filho, disse ontem à Folha que a situação dos estudantes de medicina da UFSCar é "preocupante" e que "faltou planejamento" da universidade no momento em que pediu a abertura da graduação.
"Não basta ter um local para o internato, é preciso que haja uma estrutura de ensino nesse local. O médico pode ser um excelente profissional. Daí a ele ser um excelente professor a distância é grande", disse Jorge Filho.
Na próxima semana, o Cremesp vai a São Carlos para avaliar a situação. O objetivo, diz Jorge Filho, é auxiliar na busca por solução. Segundo o novo código de ética da medicina, os coordenadores de curso, quando médicos, podem ser responsabilizados caso não se mobilizem para fazer a graduação funcionar adequadamente.
Na UFSCar, um grupo de docentes deve propor até o final da próxima semana soluções que viabilizem o internato para os estudantes do quinto ano. Ainda não há alunos no sexto ano. A possibilidade de os estágios serem feitos em cidades da região não está descartada.


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