Ribeirão Preto, Sábado, 07 de Maio de 2011

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Agrishow movimenta ao menos R$ 1 bi

Negócios se referem ao volume gerado a partir de dois bancos que estiveram no evento, que terminou ontem

Balanço final da feira, realizada em Ribeirão, vai ser divulgado pela organização no começo da próxima semana

DE RIBEIRÃO PRETO

A Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação) movimentou ao menos R$ 1 bilhão em negócios nos cinco dias do evento anual, realizado em Ribeirão.
A estimativa preliminar foi baseada em dados de dois bancos, cujos nomes não foram divulgados. O balanço de uma terceira instituição financeira deve ser incluído nesse cálculo a partir da semana que vem.
Com a somatória dos dados do terceiro banco, a 18ª edição da Agrishow espera atingir a estimativa de R$ 1,4 bilhão. Em 2010, a feira movimentou 1,15 bilhões.
"O resultado preliminar é auspicioso. A preferência de compra [durante a feira] parece ter recaído sobre a área de grãos", afirmou ontem o presidente da Agrishow, Cesário Ramalho.
De acordo com a organização,146 mil visitantes passaram pela feira, que teve 765 expositores, com representantes de 45 países. O público representa 20 mil pessoas a mais do que o total registrado no ano passado.
Ramalho destacou o projeto, por parte do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que prevê a cessão da fazenda experimental para o evento por mais 30 anos, a partir de 2014.
A cessão deve passar ainda por votação na Assembleia Legislativa.
"Deixo a feira consolidada em Ribeirão. Agora será possível fazer investimentos para que a Agrishow tenha mais conforto. Sem conforto, o dinheiro não chega."
Com base na manutenção da feira na cidade, o novo presidente, Maurilio Biagi Filho, deve propor um plano diretor para nortear o crescimento da Agrishow nos próximos anos.
A princípio, a área da fazenda experimental que abriga o evento não deve ser expandida. Mas um novo conceito de construção para os expositores será aplicado, caso a proposta seja aprovada pelo conselho da feira.
Segundo Maurilio Biagi Filho, a ideia é que novo plano diretor possibilite que os expositores possam se fixar nos 360 mil metros quadrados, inclusive com a construção de estandes de alvenaria.
O projeto de um centro de convenções também pode entrar no novo perfil da feira.
"Sem um plano, ela está sujeita a equívocos. É importante que possa crescer de forma sustentada e sustentável", afirma Biagi.


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