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BRAÇOS CRUZADOS
Categoria quer aumento de 23,20%
Servidores municipais de Ribeirão fazem paralisação por setores
FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO
Os servidores municipais de Ribeirão vão iniciar hoje uma paralisação setorial para pressionar o
prefeito Luiz Roberto Jábali
(PSDB) a negociar aumento e benefícios para a categoria.
Em assembléia realizada ontem,
a categoria votou pela paralisação
setorial e possível opção pela greve geral.
Na segunda-feira, os servidores
realizam nova assembléia e se até
lá não houver propostas do governo municipal, a categoria informou que vai entrar em greve
geral por tempo indeterminado.
Hoje, os funcionários irão parar
a Secretaria Municipal de Infra-estrutura, segundo o sindicato.
"Queremos mostrar à população e ao prefeito que estamos em
estado de greve", disse ontem
Alexandre Pastova.
Amanhã, os servidores vão parar uma creche e, na sexta-feira,
uma UBS (Unidade Básica de
Saúde) que ainda serão definidas.
Os servidores reivindicam reajuste salarial de 23,20%, pagamento de licença-prêmio e desbloqueio de benefícios entre outras reivindicações.
Por lei, o prefeito Luiz Roberto
Jábali tem até o próximo dia 30
(180 dias antes das eleições municipais) para negociar e conceder
aumentos e benefícios.
Essa foi a terceira reunião realizada pelos trabalhadores municipais em 12 dias. Nas duas assembléias anteriores, realizadas nos
dias 25 de maio e 1º de junho, não
havia possibilidade de greve.
De acordo com o sindicato,
diante da falta de propostas da
prefeitura, a única solução encontrada foi a ameaça da greve.
"O Jábali pediu um tempo alegando que não tinha dinheiro.
Agora, ele tem dinheiro mas não
recebe a categoria para negociar.
Ontem mesmo ele não recebeu
uma comissão do sindicato", disse Pastova.
Universidades
Ontem, os professores da USP
decidiram em assembléia pela
continuidade da paralisação, iniciada no dia 27 de abril.
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