Ribeirão Preto, Quarta-feira, 07 de Junho de 2000


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USP corta salário de grevistas

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Os funcionários da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto, em greve desde o dia 27 de abril, receberam ontem o salário de maio com os dias em que estiveram parados descontados.
De acordo com o Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), os descontos foram variáveis e não seguiram um critério.
Em alguns setores, como a prefeitura do campus e a FEA (Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis), os cortes atingiram 100% dos servidores, segundo o sindicato.
Hoje à tarde, os grevistas estiveram reunidos para decidir que medidas tomar diante dos cortes.
O sindicato deve entrar com mandado de segurança para que o valor descontado seja pago.
"O mandado é um direito, pois houve abuso de poder e falta de critérios no tratamento dado aos funcionários", disse Carlos Alberto Pereira Bezerra, da direção do sindicato.
Para o Sintusp, há uma contradição, pois, se a greve é um direito assegurado por lei, o desconto dos dias parados não é justo e não pode ser aceito pelos funcionários da universidade.
O prefeito do campus, Moacyr Antônio Mestriner, e o responsável pelo DRH (Departamento de Recursos Humanos) da USP em São Paulo não foram encontrados para comentar o assunto.


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