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USP corta salário de grevistas
FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO
Os funcionários da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto, em greve desde o dia 27
de abril, receberam ontem o salário de maio com os dias em que
estiveram parados descontados.
De acordo com o Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da
USP), os descontos foram variáveis e não seguiram um critério.
Em alguns setores, como a prefeitura do campus e a FEA (Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis), os cortes atingiram 100% dos servidores, segundo o sindicato.
Hoje à tarde, os grevistas estiveram reunidos para decidir que
medidas tomar diante dos cortes.
O sindicato deve entrar com
mandado de segurança para que
o valor descontado seja pago.
"O mandado é um direito, pois
houve abuso de poder e falta de
critérios no tratamento dado aos
funcionários", disse Carlos Alberto Pereira Bezerra, da direção do
sindicato.
Para o Sintusp, há uma contradição, pois, se a greve é um direito
assegurado por lei, o desconto
dos dias parados não é justo e não
pode ser aceito pelos funcionários
da universidade.
O prefeito do campus, Moacyr
Antônio Mestriner, e o responsável pelo DRH (Departamento de
Recursos Humanos) da USP em
São Paulo não foram encontrados
para comentar o assunto.
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