DA FOLHA RIBEIRÃO

A Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto confirmou ontem que a causa da morte na cidade de um homem de 35 anos há cerca de 15 dias foi mesmo por hantavirose.
A confirmação ocorreu depois de exames das vísceras da vítima feito pelo Instituto Adolpho Lutz, em São Paulo.
Esse é o terceiro caso e a segunda morte por hantavirose registrado na região neste ano. O homem, que não teve seu nome divulgado, era morador do bairro Ipiranga, periferia de Ribeirão.
Em março, uma mulher que trabalhava no pedágio de Sertãozinho, mas morava em Ribeirão, morreu contaminada pelo hantavírus. Na época, a Vigilância Epidemiológica informou que a contaminação se deu em Sertãozinho. O segundo caso, na mesma época, aconteceu com um morador de Batatais, que sobreviveu.
Há ainda uma suspeita de morte por hantavirose em Ribeirão. Um morador do bairro Dom Miele morreu pela manhã na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas com sintomas da doença.
De acordo com o secretário da Saúde, Luiz Carlos Raya, será preciso aguardar o resultado da necropsia para, depois, enviar materiais para exame em São Paulo.
A hantavirose e a leptospirose são doenças transmitidas por alimentos contaminados com a urina ou fezes de ratos.
Ribeirão Preto já tem dois casos confirmados de leptospirose no ano.
De acordo com Raya, apesar de haver quatro casos confirmados de doenças transmitidas por ratos, a situação não é preocupante.
"É preciso que haja um contato grande com a urina e as fezes do rato", disse Raya
O secretário disse que a Vigilância Epidemiológica fará agora um trabalho de desratização na região próxima à casa do morador do Dom Miele. "Há história de que havia ratos na casa", disse.
Quando foram registrados os casos anteriores, o departamento já havia feito o trabalho de prevenção na região onde as pessoas moravam.
Em Sertãozinho, quando houve o caso, também foi tomada a mesma atitude.


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