Ribeirão Preto, Domingo, 08 de Março de 2009

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Dona-de-casa diz ter dificuldade para superar perda do filho, morto em 2007

DA FOLHA RIBEIRÃO

A dona-de-casa Angélica Borges tem dificuldades para encontrar forças para superar a morte do filho. Eder Borges Campos, 22, foi morto com quatro tiros na frente da namorada quando saía da pizzaria em que trabalhava, em novembro de 2007. Não há, até hoje, pistas do autor.
"Seguir a vida? A gente não vive mais", conta. Ela e o marido só estão em casa quando o filho Everton, 26, volta para almoçar ou chega à noite do serviço. "Não conseguimos ficar sozinhos em casa. Ainda há muita lembrança dele [Eder]."
Em diversos momentos dos dias, a também dona-de-casa Cristina Elaine Falconi de Oliveira, 44, abraça-se aos dois filhos e chora. As lágrimas são pela morte de Rubens, 16, atropelado em maio do ano passado em Ribeirão. O motorista do carro que atropelou Rubens alegou ter sido um acidente.
Elaine ainda guarda as roupas do filho manchadas de sangue do acidente. Depois do trauma, ela disse ter buscado forças para voltar a estudar. Quer terminar o curso técnico de enfermagem. "A morte do meu filho foi violenta. Agora quero cuidar das pessoas."


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