Ribeirão Preto, Terça-feira, 08 de Junho de 2010

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Ribeirão registra o dia mais frio do ano

Termômetros marcaram 6,6°C ontem ante 6,8°C em 13 de maio, até então a temperatura mais baixa em 2010

Na região, a cidade de São Simão registrou 3,8°C ontem, a segunda temperatura mais baixa no Estado de São Paulo

Silva Junior/Folhapress
Grupo de idosos agasalhados conversa pela manhã na praça 15, no centro de Ribeirão

LIGIA SOTRATTI
DE RIBEIRÃO PRETO

Quem acordou cedo para ir ao trabalho ontem em Ribeirão Preto teve que enfrentar um frio que extrapolou o habitual: os termômetros marcaram 6,6°C.
A temperatura foi a menor deste ano, segundo o IAC (Instituto Agronômico de Campinas) -a mínima, até então, tinha sido de 6,8°C, no dia 13 de maio.
Mas não foi só o ribeirão-pretano que teve que sair bem agasalhado. A menor temperatura na região foi registrada em São Simão, onde os termômetros marcaram mínima de 3,8°C, segundo medição do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
O índice, segundo o órgão, foi o segundo mais baixo do Estado ontem, atrás somente da temperatura em Campos do Jordão, onde os termômetros apontaram -0,2°C.
Apesar disso, São Simão já teve dias mais gelados neste ano. O recorde foi de 3,4°C, registrado em 13 de maio.
A queda acentuada também foi sentida ontem em Franca e São Carlos, onde as mínimas foram de 10,4°C e 6,9°C, respectivamente, de acordo com o IAC.
No sábado, em Franca, o frio foi mais severo e a menor temperatura registrada na cidade foi de 8,1°C.
Em Ribeirão, a noite fria movimentou a Cetrem (Central de Triagem e Encaminhamento do Migrante). A equipe de plantão recolheu cerca de 30 pessoas que estavam dormindo nas ruas.
Um terço dos recolhidos era de Ribeirão e foi encaminhado para suas casas. Os outros vieram de outras cidades e, até ontem, permaneciam no abrigo.
Segundo o Inmet, além do frio, a região deve ficar atenta à umidade relativa do ar que, a partir deste mês, tem sucessivas baixas. Ontem, entre as 14h e as 17h, o percentual se manteve abaixo de 30% -patamar considerado estado de atenção pela OMS (Organização Mundial da Saúde). A umidade baixa agrava doenças respiratórias.
A mínima chegou a 25% entre as 15h e as 16h, segundo dados da Cetesb.


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