Ribeirão Preto, Domingo, 08 de Agosto de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

"Caçula", Luiza Mahin é o quarto grupo na área

DE RIBEIRÃO PRETO

Não é por acaso que é o nome de uma mulher, o da negra e ex-escrava Luiza Mahin, o escolhido para o quarto grupo existente na Barra, surgido em setembro do ano passado. O núcleo, que reúne 62 famílias, é liderado por três mulheres.
Gracilene Freire da Fonseca, 38, disse que a separação veio de brigas com o MLST, de onde saíram.
A rixa surgiu na escolha do material de construção para erguer as casas. O Luiza Mahin acusa a liderança do MLST de escolher tijolos, janelas e portas de qualidade inferior ao que prometeram. A gota d'água foi o incêndio no barraco onde o grupo se reuniu -eles apontam líderes do MLST como autores.
Um dos coordenadores do assentamento do MLST, Marcos Praxedes, 36, disse que comprar de forma coletiva foi a opção escolhida em assembleia e que foi o Incra quem pagou pelo material.


Texto Anterior: Na seca, assentado deixa o campo e trabalha na cidade
Próximo Texto: Moradias são "turbinadas" com venda de imóveis
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.