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SAÚDE
Incontinência urinária é alvo de pesquisa
DA FOLHA RIBEIRÃO
Uma pesquisa desenvolvida no Laboratório de
Avaliação e Intervenção
Fisioterapêutica sobre a
Saúde da Mulher da UFSCar (Universidade Federal
de São Carlos) usa fisioterapia no tratamento de incontinência urinária.
Segundo a pesquisa, a
incontinência atinge de
10% a 40% das mulheres
acima dos 40 anos, principalmente após a menopausa. Em pessoas com
mais de 60 anos, a incidência é de 30% a 60%.
O estudo começou em
abril com 20 mulheres. O
tratamento dura cerca de
12 semanas, com duas sessões individuais de uma
hora por semana.
A incontinência é a perda involuntária de urina
da bexiga, ocorrida em
duas situações: quando a
mulher faz algum esforço
físico e quando não consegue segurar até chegar ao
banheiro. No tratamento,
estimula-se a musculatura
do assoalho pélvico, grupo
de músculos que sustenta
a parte baixa do abdome.
A maioria das mulheres
tem vergonha de discutir o
problema com os médicos.
"Poucas mulheres procuram tratamento porque
acham que a incontinência é um processo natural
do envelhecimento, mas o
tratamento é eficaz", disse
Patrícia Driusso, orientadora do projeto.
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