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Metalúrgicos de São Carlos vão trabalhar nos jogos do Brasil
Não houve acordo na Tecumseh e na Volkswagen para folgas na primeira fase
DE RIBEIRÃO PRETO
Ao menos 3.600 trabalhadores das fábricas da Tecumseh e da Volkswagen de São
Carlos vão trabalhar nos horários em que o Brasil estará
em campo na primeira fase
da Copa do Mundo.
Os funcionários optaram
por não parar durante os jogos porque discordaram do
modo como as horas de trabalho seriam repostas.
Segundo o presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos
de São Carlos e Ibaté, Rosalino Jesus de Barros, a proposta feita à Tecumseh era para
que os 3.300 trabalhadores
da fábrica pudessem usar o
banco de horas referente ao
dia 1º de Maio para abater os
jogos da primeira fase.
O sindicalista disse que a
empresa fez uma contraproposta para que as horas fossem amortizadas nas disputas da terceira e quarta fases
e que, nas primeiras partidas, as compensações fossem feitas em dois sábados,
em jornadas reduzidas.
"Em torno de 90% dos trabalhadores preferiram continuar a trabalhar normalmente nos horários das partidas",
disse Barros. A Tecumseh se
limitou a dizer que a proposta feita foi recusada.
Já na Volkswagen, segundo o sindicato, o turno da tarde -em torno de 300 pessoas- não aceitou a pausa
para assistir aos jogos na própria empresa.
A empresa informou que
avalia se irá dispensar os
operários ou montar estrutura para transmitir o jogo dentro da unidade. A decisão sai
até sexta. O Brasil joga contra
a Coreia do Norte na terça,
dia 15, e contra a Costa do
Marfim no domingo, dia 20,
ambos às 15h30.
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