Umidade à tarde chegou a 16%, nível recorde vivido em 19 de junho

Nos últimos dias, cidade viveu com taxas abaixo de 30%; não há previsão de chuva até a próxima semana, diz o Inmet

LIGIA SOTRATTI
DE RIBEIRÃO PRETO

Sem chuva há 24 dias, Ribeirão Preto registrou ontem o dia mais seco do ano, com umidade relativa do ar de 16%, às 16h. O índice coloca a cidade em estado de alerta. A medição é da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
A taxa de 16% também tinha sido registrada em 19 de junho, aniversário da cidade.
Segundo padrão da OMS (Organização Mundial da Saúde), é considerado estado de alerta quando a umidade do ar fica abaixo de 20%. E pode piorar: se atingir 12% ou menos, a situação é considerada de emergência.
Nos primeiros dias deste mês e na maioria dos dias de julho, a umidade em Ribeirão se manteve em estado de atenção (abaixo de 30%).
Nos próximos dias, o tempo deve continuar seco. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), até a próxima semana não há previsão de chuva.
A última precipitação registrada em Ribeirão, de acordo com os dados da Defesa Civil do Estado de São Paulo, foi no dia 16 de julho, quando foram registrados 21,6 mm de chuva.
Hoje, o dia começa com uma névoa úmida, porém, à tarde, a umidade deve voltar ao estado de atenção. A temperatura mínima é de 10ºC e, a máxima, 32ºC.
Ontem, no pico de baixa umidade, os termômetros registraram 34,3ºC.
A partir de quinta, um aumento de nebulosidade deve elevar a umidade, mas não o suficiente para provocar chuvas. Apesar disso, o ribeirão-pretano deverá ter temperaturas mais amenas com a chegada de uma frente fria no fim de semana. Segundo o Inmet, no sábado, a máxima não deve ultrapassar 20ºC e, a mínima, 11ºC.
A volta das chuvas de forte intensidade só deve ocorrer na mudança da estação, de inverno para a primavera, entre o fim de setembro e o começo de outubro.


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