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Casos de catapora já têm aumento de 65% em Ribeirão
Vigilância Epidemiológica diz que doença é cíclica e que o crescimento era esperado
LUIZA PELLICANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO
Os casos de catapora apresentaram alta de 65,27% em
Ribeirão no ano. De janeiro
ao último dia 3, foram 1.261
casos da doença confirmados, ante os 763 registrados
de todo o ano passado.
Por ser cíclica, o crescimento no total de casos da
doença a cada dois ou três
anos é esperado, segundo a
chefe da Vigilância Epidemiológica de Ribeirão, Ana
Alice de Castro e Silva.
"Já esperávamos um aumento para este ano. Para se
ter uma ideia, o último período de surto foi registrado em
2007, com 1.750 casos."
De acordo com ela, com a
baixa umidade do ar a transmissão fica mais rápida.
A lista pode ser engrossada com casos como o de
Amanda Domingues, 4, que
ontem esperava com a mãe,
Marta Helena da Silva, por
atendimento na UBDS Central com suspeita da doença.
Quando regiões com surto
são localizadas, a Vigilância
faz bloqueio com vacina nas
crianças que não tiveram catapora e não foram imunizadas. A vacinação não faz parte da rotina, pois a doença
evolui para a cura.
Para a pediatra e infectologista Maria Célia Cervi, embora considerada simples, a
catapora precisa ser observada com cautela, porque a inflamação na pele pode servir
como abertura para outras
doenças. "Pode desencadear
a manifestação do vírus em
outros órgãos", disse.
A doença atinge principalmente crianças, mas adultos
também podem ser infectados. Ela é transmitida pela
saliva e pela respiração.
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