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Chuva atípica de setembro amplia prejuízo à safra
Produção de cana-de-açúcar, que já vinha em declínio nos meses anteriores, caiu ainda mais
DA FOLHA RIBEIRÃO
A chuva atípica que caiu em
setembro na região Centro-Sul
prejudicou ainda mais a safra de
cana-de-açúcar, que já vinha
com produção em declínio por
causa das chuvas de julho e agosto, de acordo com dados da Unica (União das Indústrias de Cana-de-Açúcar).
Segundo a entidade, setembro
é tipicamente um dos meses de
maior produção da indústria sucroalcooleira. As chuvas, porém,
fizeram com que na segunda
quinzena do mês passado fossem moídas 29,89 milhões de toneladas de cana, quantidade 11%
menor à que foi registrada no
mesmo período do ano passado.
Dos 30 dias úteis para a moagem em setembro, apenas 20 foram aproveitados -a média histórica é de 27 dias.
A quantidade de cana que deixou de ser moída, aliada ao crescimento da produção de açúcar
em detrimento do etanol, são
apontados como os principais
fatores para o aumento do preço
do combustível da cana desde
setembro.
A produção de etanol acumulada nesta safra é de 16,43 bilhões de litros, 3,08% menor do
que os 16,95 bilhões produzidos
na safra anterior.
Além da interrupção da colheita de cana que abastece as
usinas, a chuva também prejudica a quantidade de ATR (Açúcares Totais Recuperados) que é
obtido com a cana.
Em setembro, as usinas conseguiram retirar 138,8 quilos de
açúcar para cada tonelada de cana colhida, contra 157,8 quilos,
em média, nas últimas safras, segundo a Unica.
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