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PM abre sindicância para apurar convênio feito com prefeitura
Governo de Barretos pagava pró-labore a policiais que patrulhavam ruas da cidade
DE RIBEIRÃO PRETO
O CPI-3 (Comando de Policiamento do Interior) da PM,
em Ribeirão Preto, abriu sindicância para apurar um suposto desvio de verba em
convênio firmado entre a
Prefeitura de Barretos e o 33º
Batalhão da PM na cidade.
O convênio estipulava um
pró-labore (pagamento por
serviço prestado) aos policiais militares que trabalhassem há pelo menos um ano
em patrulhamento.
Segundo uma ação popular impetrada pelo advogado
Cláudio Lázaro Aparecido Júnior, entre os anos de 2006 e
2010 a prefeitura pagou irregularmente cerca de R$ 70
mil para policiais que estavam em férias, licença-prêmio ou licença-saúde.
O convênio foi cancelado
há quatro meses. Em nota, a
PM confirmou que foi instaurada uma sindicância "para
apuração de eventuais não
conformidades quanto ao
pagamento de pró-labore".
A sindicância vai investigar se houve falhas, como
elas ocorreram e quem deu
causa ao fato. "Eventuais
medidas administrativas serão tomadas", informou a
PM na nota.
O prefeito de Barretos,
Emanoel Mariano Carvalho
(PTB), disse que foi informado sobre o pagamento indevido pela própria PM. "A prefeitura não sabia que estava
pagando para quem não deveria receber. O batalhão
passava um relatório com os
nomes dos policiais que estavam trabalhando e nós pagávamos o que havia sido acordado", afirmou.
O 33º Batalhão da PM disse
que não vai se pronunciar sobre o caso até que a sindicância seja finalizada.
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