DA FOLHA RIBEIRÃO

Foi a curiosidade e o costume de ver o namorado com a droga que levou Camila (nome fictício), então com 17 anos, a experimentar maconha, no ano passado. Em novembro, a adolescente viajou a Jaboticabal para visitar o namorado na cadeia, onde cumpre pena por tráfico de drogas.
A jovem tinha porções de maconha em seu bolso, encontradas durante a revista para entrada na cadeia. Da delegacia de Jaboticabal, ela foi levada ao Fórum da cidade e depois liberada, para ser acompanhada pela equipe do NAI. O juiz determinou que ela cumprisse medida de liberdade assistida.
A conversa com as psicólogas do NAI a fez se sentir menos angustiada. "Eu achei mais tranquilo. Nunca tinha desabafado com alguém como fiz com elas. Foi com a ajuda delas que eu parei com a maconha", disse.
Mais comunicativa, Camila afirmou se sentir hoje mais confiante também. Além da orientação, o trabalho de reeducação inseriu a adolescente no mercado profissional. Há quatro meses, Camila trabalha como estagiária numa gráfica.
Pela recuperação da jovem, a medida de liberdade assistida foi extinta pelo juiz. "Mas não vou deixar de ir ao NAI, porque o pessoal de lá me dá apoio."


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