DA FOLHA RIBEIRÃO

Com exportações 0,4% maiores do que no ano passado, Ribeirão foi uma das três cidades entre as dez mais populosas -ao lado de Sertãozinho e Jaboticabal- a ter alta nas vendas. Em comum, elas têm o fato de exportar, principalmente, açúcar e etanol.
Com 53% de sua pauta de exportações dominada, de janeiro a outubro, por derivados da cana, Ribeirão, contudo, pode conviver com números bem mais modestos a partir do ano que vem.
Isso porque, com a incorporação da Santelisa Vale pelo grupo francês LDC (Louis Dreyfus), no mês passado, a Crystalsev, responsável pela comercialização em Ribeirão dos produtos da Santelisa e de mais nove usinas, será desativada. Com isso, a cidade perderá pelo menos metade das exportações.
O fim das atividades da Crystalsev foi anunciado pela LDC-SEV, empresa do setor sucroenergético surgida com a compra da Santelisa Vale. A LDC tem estrutura operacional para exportações.
Na prática, as vendas ao exterior somente deixarão de ser contabilizadas em Ribeirão, já que os produtos continuarão a sair de usinas da região.


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