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Dárcy recua e "congela" desapropriação de casas
Prefeita diz que aguarda confirmação de recursos para barragens antienchentes
Prefeitura diz que, se as barragens forem feitas, desapropriação na Vila Virgínia atingiria cem
casas em vez de 523
VERIDIANA RIBEIRO
DA FOLHA RIBEIRÃO
O projeto mais impopular da
gestão Dárcy Vera (DEM), o
que prevê a remoção de famílias de áreas de alagamento na
Vila Virgínia, em Ribeirão Preto, foi "congelado" pela prefeita. Ontem, ela disse que não vai
desapropriar imóveis no bairro, historicamente atingido por
enchentes, enquanto não souber se terá recursos para construir na zona sul três barragens
contra cheias.
Segundo o secretário do Planejamento, Ivo Colichio, os pedidos de verba foram apresentados aos governos estadual e
federal entre o final do ano passado e o início deste ano. Se
construídas, afirma o secretário, as três barragens vão reduzir a necessidade de desapropriação de 523 para aproximadamente cem imóveis.
O anúncio representa um recuo da administração. Em junho do ano passado, a prefeita
chegou a ir à Vila Virgínia para
anunciar aos moradores a necessidade de desapropriação.
Dárcy disse à época que tentaria buscar recursos para indenizações até meados deste
ano, antes do período eleitoral,
que começa em 10 de junho. A
partir dessa data, União e Estado estão proibidos de repassar
recursos aos municípios, salvo
exceções, como calamidades.
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