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POLÍTICA
Câmara de Itápolis instala a
1ª CEI da história da cidade
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
RIBEIRÃO
A cidade de Itápolis terá a
primeira CEI (Comissão Especial de Inquérito) formada
em seus quase 150 anos de
existência. A comissão foi
instalada na última quinta
pelo presidente da Câmara,
Antônio Cruz (PMDB), para
apurar supostas irregularidades apontadas pela Controladoria Geral da União no
uso de verbas federais pelo
prefeito Júlio César Nigro
Mazzo (PRP).
Segundo a CGU, a administração não conseguiu
comprovar o emprego de
parte dos R$ 200 mil repassados pelo Ministério da
Cultura para a realização do
"Juninão", festa beneficente
de junho do ano passado.
A Controladoria chegou a
Itápolis por meio de um sorteio que realiza todos os
anos, quando escolhe aleatoriamente 50 municípios do
país para investigar.
Em um relatório com mais
de 70 páginas, os técnicos
concluíram que três shows
contratados pela organização do evento geraram uma
diferença de R$ 27 mil, entre
o que foi pago e o que os artistas de fato receberam.
Outros itens, como a verba
de R$ 21 mil para material
impresso e de divulgação em
mídia que deveria ter sido
preparado pela empresa Damar Publicidade, também
serão investigados.
Procurado, o prefeito disse
que a diferença dos valores
dos shows é explicada pelos
valor pago aos empresários
dos artistas. "O que as bandas receberam foi o cachê,
mas há outros custos por trás
da contratação", disse ele.
Sobre os serviços de divulgação pagos, mas não feitos,
Mazzo disse que havia uma
equipe responsável e garante
que uma sindicância interna
foi aberta para apurar o caso.
O ex-secretário de Cultura
Odair José da Silva, responsável pelo evento, foi exonerado do cargo em janeiro. Ele
afirmou que apenas cumpria
ordens do prefeito.
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