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AGRICULTURA
Preço baixo e doenças atingem safra de frutas em Taquaritinga
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
RIBEIRÃO
Produtores agrícolas de
Taquaritinga enfrentam
uma safra de más notícias
para as culturas de goiaba, limão e laranja, as três mais
importantes para a economia do município. Na cadeia
da laranja, por exemplo, os
problemas vão dos pomares
à comercialização da fruta.
De acordo com Marco Antônio dos Santos, presidente
da Associação de Produtores
Rurais de Taquaritinga, além
do greening, a citricultura local tem sido muito atingida
pela baixa remuneração paga
aos produtores pela caixa da
fruta, que, por sua vez, tem
inviabilizado os investimentos no controle da doença.
Segundo Santos, produtores sem contrato com as indústrias processadoras da
fruta estão recebendo cerca
de R$ 3,50 pela caixa de 40,8
quilos, muito abaixo do valor
considerado ideal.
Para resolver o problema,
os produtores pretendem
reivindicar aos governos do
Estado e federal a indenização pelos pés erradicados, de
acordo com Santos. "É uma
forma de amenizar o problema", afirmou o produtor.
A situação da laranja, embora mais crítica, não é o único problema da agricultura
no município. Na atual safra,
as plantações de limão e
goiaba já passaram por situações emblemáticas.
No caso da goiaba, os problemas foram acentuados
pelo fechamento da Guari
Fruits em dezembro, deixando 250 funcionários parados
e pés de goiaba apodrecendo.
As atividades parciais só foram retomadas dois meses
depois. A avaliação do setor é
que a queda na produção na
última safra, concluída há
dois meses, foi de 25%. Taquaritinga é sede de uma microrregião que lidera a produção da fruta no Estado.
O limão sofreu problema
semelhante ao da goiaba,
com pouca demanda das
processadoras da fruta, o que
fez com que houvesse excesso e, consequentemente,
perdas.
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