Ribeirão Preto, Sábado, 13 de Agosto de 2011

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Carrapatos também preocupam na USP

Alertas sobre os parasitas, que transmitem a febre maculosa, foram espalhados pelo campus de Ribeirão Preto

Infestação ocorre pela presença de capivaras que frequentam a lagoa do campus; três grupos totalizam cem roedores

Márcia Ribeiro/Folhapress
Capivaras flagradas ontem no campus de Ribeirão Preto

VENCESLAU BORLINA FILHO
DE RIBEIRÃO PRETO

O risco de contaminação por febre maculosa também está presente no campus da USP de Ribeirão Preto. Há placas instaladas ao redor da lagoa alertando sobre a infestação de carrapatos e a existência de superpopulação de capivaras.
No parque Maurilio Biagi, a prefeitura decidiu suspender a visitação todas as segundas-feiras, até as 14h, para uma limpeza geral. A infestação de carrapatos no local foi alertada à direção por funcionários e visitantes que foram picados.
Nos dois locais, foi detectada a presença de carrapatos-estrela, transmissores da febre maculosa, doença que pode levar à morte caso não seja tratada de forma correta e rápida. A capivara é o principal hospedeiro do parasita e responsável por levá-lo às áreas de convívio.
O coordenador do campus da USP, José Moacir Marin, afirmou que a lagoa é o habitat de três grupos de capivaras, num total de cem animais. Antes, segundo ele, os roedores totalizavam 300. Ele não informou os motivos da redução dessa população.
Marin disse que já foram detectados dois tipos de carrapatos que têm como hospedeiros, além das capivaras, os cavalos e os cães. Por causa disso, foi proibida a permanência de cavalos no campus.
Os frequentadores receberam panfletos de orientação para não frequentar as áreas de maior incidência de carrapatos. Segundo o coordenador, houve registro de picadas, mas não da doença.

PARQUE
No parque Maurilio Biagi, a Guarda Civil Municipal foi orientada a impedir o avanço dos visitantes sobre as áreas de maior infestação dos carrapatos. Os locais, próximos ao córrego Laureano e algumas árvores, estão sinalizados com faixas zebradas.
O diretor da Divisão de Praças e Parques Públicos, Carlos Toldo, disse que o córrego receberá barreiras de pedra e arame para dificultar a entrada das capivaras no parque e nas áreas de convívio dos visitantes.
A grama nas áreas de proliferação do carrapato será roçada e as árvores podadas para gerar mais luminosidade nas áreas de infestação.


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