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Médicos residentes param por reajuste
Cerca de 300 pessoas, entre residentes do HC de Ribeirão e alunos de medicina, participaram de ato
LUIZA PELLICANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO
Ao som de uma bateria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, utilizando narizes de
palhaço e distribuindo panfletos, os médicos residentes do
HC (Hospital das Clínicas) paralisaram as atividades ontem,
em protesto por melhores condições de trabalho.
A manifestação ocorreu em
todo o país. Dentre as reivindicações dos residentes está o
reajuste salarial de 38% -a bolsa-auxílio atual é de aproximadamente R$ 1.900.
Em Ribeirão, um ato ocorreu
no calçadão, no centro. A manifestação teve apoio de estudantes de medicina. Muitas boinas
amarelas, usadas tradicionalmente pelos calouros do curso,
foram vistas durante o ato. De
acordo com os organizadores,
300 pessoas participaram.
A paralisação não afetou os
atendimentos no HC. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, em dias normais
são realizadas, em média, 2.500
consultas -ontem foram
2.409. Os residentes voltam a
atender normalmente hoje.
Segundo o diretor clínico do
HC, Osvaldo Takayanagui, o
atendimento só foi normal ontem porque assistentes, professores e alunos de pós-graduação da USP assumiram o trabalho. "Eles [residentes] fizeram
muita falta", disse.
Os representantes da ANMR
(Associação Nacional dos Médicos Residentes) se reúnem na
próxima semana para avaliar a
repercussão do ato. Eles vão
aguardar a votação de um projeto de lei sobre o reajuste. "Dependendo do posicionamento,
vamos parar novamente", disse
a presidente regional da
ANMR, Helena Barbosa Lugão.
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