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Plano da Albertina prevê leilão se credores não comprarem a usina
Recuperação judicial é aprovada e usina deve iniciar moagem até 20 de junho
VERIDIANA RIBEIRO
DA FOLHA RIBEIRÃO
Com dívida estimada em
R$ 245 milhões, a usina Albertina, de Sertãozinho, será leiloada em até 18 meses se no período os três principais credores não comprarem a empresa.
O anúncio foi feito ontem em
Ribeirão, após aprovação do
plano de recuperação judicial
da usina pelos credores.
Ao aprovarem o plano, os
três principais credores da Albertina abrem mão do embargo
de 400 mil sacas de açúcar, avaliadas em R$ 15 milhões.
A ideia do plano é viabilizar a
retomada das atividades da Albertina, paralisadas desde dezembro, garantindo a participação nesta safra. De acordo
com Fabiano Colussi, diretor
geral da usina, a expectativa é
que a moagem comece entre 15
e 20 de junho.
Agora que está aprovado, o
plano de recuperação precisa
ser homologado na Justiça de
Sertãozinho para que tenha validade, o que deve acontecer até
a próxima semana.
Ex-funcionários que processam a usina de Sertãozinho -as
ações estão avaliadas em
R$ 1,37 milhão-, empregados
com salários e férias atrasadas,
além de credores que tenham
até R$ 20 mil para receber, terão prioridade nos pagamentos
das usina.
Os menores credores e ex-funcionários receberão a dívida
em cinco parcelas, a partir de
julho. Já os atuais, além do parcelamento, receberão imediatamente o salário de maio.
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