Ribeirão Preto, Sábado, 16 de Janeiro de 2010

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"A fila não anda", diz homem que espera fígado

Silva Junior/Folha Imagem
Mário Sérgio Pereira, 68, que espera há 3,5 anos por transplante

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

"A fila não anda, é viver o tempo todo com agonia. Há três anos e meio, toda vez que o telefone toca penso que é do hospital." Esse é o breve relato de como é a vida de Mário Sérgio Pereira, 68, que está na fila por um fígado.
Apesar de o número de transplantes de fígado ter crescido em 2009 (cerca de 580, ante 434 do ano anterior), Pereira disse não sentir a fila andar.
Vítima de hepatite C, disse que sofreu muito ao descobrir, há quatro anos, que só um transplante resolveria o problema. "Foi uma cacetada", disse ele, que acredita estar em 40º lugar na fila.
Segundo Orlando de Castro e Silva, coordenador do grupo de transplante de fígado do HC, a fila é organizada segundo o estado de saúde da pessoa.


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