Ribeirão Preto, Segunda-feira, 16 de Agosto de 2010

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Distrito tem 20% das empresas previstas

Após 2 anos, prefeitura implanta a terceira fase de complexo, mas só 14 das 67 empresas funcionam no local

Administração diz que até dezembro outras 35 devem concluir prédios, mas que 18 terão os seus terrenos retomados

Fotos Edson Silva/Folhapress
Vista parcial do Distrito Empresarial de Ribeirão Preto com áreas vazias e prédios de empresas ainda em construção

LEANDRO MARTINS
DE RIBEIRÃO PRETO

A Prefeitura de Ribeirão Preto trabalha na implantação da terceira etapa do Distrito Empresarial, porém, mesmo dois anos após a inauguração do espaço, por enquanto apenas 14 das 67 empresas que compraram terrenos nas duas fases iniciais estão funcionando no local. A taxa de ocupação efetiva é de 20%.
Os atrasos na instalação das empresas já motivaram a prefeitura a retomar áreas de três empresários que não cumpriram prazos e outros 15 também devem perder os terrenos em breve, de acordo com o diretor de Desenvolvimento Socioeconômico da prefeitura, Renato Pires.
"Houve a crise econômica e, com isso, a prefeitura acabou sendo um pouco condescendente com os prazos. Mas agora chegou num ponto que não dá mais", disse.
A "condescendência" citada por Pires ocorreu em 2009, quando a prefeitura alongou o prazo para instalação das indústrias.
Embora a retomada dos terrenos atinja 18 empresas, ainda há outras 35 que também não concluíram os seus prédios. Essas, segundo Pires, estão em fase final de implantação e devem concluir até o final do ano.
Uma das empresas nessa situação é a MD Indústria Química, que vai se transferir do Campos Elíseos para a nova sede que está em fase de construção no distrito.
Segundo o empresário Maurício Duarte Ribeiro, o atraso, no caso da empresa, ocorreu porque durante a obra houve necessidade de ampliação do projeto.
A Folha esteve no Distrito Empresarial e a obra da MD era uma das poucas onde havia pedreiros trabalhando. A reportagem viu ao menos sete obras paradas sem nenhum funcionário. Há também galpões inacabados e diversas áreas vazias.
Apesar da aparente ociosidade, Pires disse que há demanda para a terceira fase de expansão, cuja implantação está na etapa de licenciamento. Há, segundo ele, 84 empresas na lista de espera pelos 116 terrenos previstos para a expansão.


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