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Ribeirão, de novo, estuda ir à Justiça para vistoriar dengue
Casas fechadas impedem agentes de procurar criadouros do mosquito transmissor da doença
DA FOLHA RIBEIRÃO
A Vigilância Epidemiológica
de Ribeirão Preto estuda apelar
à Justiça para entrar em casas
fechadas onde agentes do Controle de Vetores não conseguem fazer vistorias para o
controle da dengue. A doença é
transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que se reproduz em
água limpa e parada.
Segundo a diretora do Departamento de Vigilância em
Saúde, Maria Luiza Santa Maria, o assunto já foi discutido
com a Secretaria dos Negócios
Jurídicos, mas depende do aval
de Carla Palhares (Saúde).
O Controle de Vetores já
identificou que os principais
criadouros dos mosquitos estão dentro das casas. Os bairros
em situação mais alarmante
-por terem mais casos confirmados e criadouros com larvas- são o Parque São Sebastião e a Vila Abranches.
Segundo a chefe da divisão,
Cristina O'Grady Lima, entre
40% e 50% dos imóveis visitados pelos agentes estão fechados. Quando as residências fechadas são revisitadas, o índice
de não vistoriadas cai para
28%, em média, número que a
secretaria da saúde ainda considera alto. "Existem as residências que nós chamamos de
dormitório. A pessoa trabalha o
dia todo, só volta para casa à
noite e nós não conseguimos
entrar", disse Lima.
Por isso, a divisão reforçou as
equipes de agentes que trabalham aos sábados. Ontem, cerca de 150 agentes trabalhariam
até as 19h na tentativa de diminuir o número de imóveis
"pendentes".
(VERIDIANA RIBEIRO)
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