da Folha Ribeirão

A dirigente regional de Ensino, Gertrudes Aparecida Ferreira, disse ontem que os casos de escolas com excesso de alunos nas salas de aula são isolados e que não está ocorrendo prejuízo no ensino.
"Já estamos fazendo um levantamento das salas com excesso de alunos e iremos desdobrá-las, criando condições para que novos professores possam ter aulas atribuídas", disse.
Ela afirmou que a Diretoria Regional de Ensino não possui um levantamento do número de alunos que estão à espera de vagas nem do número de professores que não conseguiram dar aulas no início do ano.
Segundo a dirigente, é normal no início do ano um número grande de professores à procura de aulas, mas, em boa parte dos casos, eles são iniciantes.
"A atribuição de aulas vai ocorrer durante todo o ano e, com isso, muitos professores que estão sem classes no momento serão absorvidos", disse.
De acordo com Gertrudes, o número de professores à procura de aulas na rede estadual nunca poderá ser zerado, devido ao alto número de profissionais que entram no mercado.
"A contratação de novos professores está sendo difícil, mas tentamos, sempre que possível, dar chances para novas pessoas", disse ela.
Gertrudes disse também que não ocorreu fechamento de salas de aula, conforme denúncia da Apeoesp.
Segundo ela, o que ocorreu foi apenas uma "mobilidade" nas escolas.
"O número de alunos por escolas dita o número de salas. Quando ocorre diminuição de alunos ou transferências, são abertas novas salas em outros locais", afirmou.
A dirigente também informou que, nem sempre, o número de alunos inscritos nas salas reflete o número efetivo de estudantes. "Ocorrem desistências e transferências durante o início do ano", disse.


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