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Mansur foi preso após a quebra de redes
DE RIBEIRÃO PRETO
A compra da Galo Bravo
em agosto do ano passado
fez voltar os holofotes ao empresário Ricardo Mansur dez
anos depois da falência das
redes Mappin e Mesbla e do
banco Crefisul, que eram
controlados por ele.
Quando faliram, em 1999,
as lojas deixaram cerca de
4.500 desempregados e suas
dívidas somavam R$ 1,2 bilhão. A falência das gigantes
rendeu a Mansur processos
na Justiça, a pecha de mau
administrador e até prisão.
No ano passado, ao comprar a Galo Bravo, os valores
do negócio não foram divulgados, mas estima-se que
Mansur tenha assumido uma
dívida de R$ 250 milhões.
À época, o então superintendente da usina, Gilberto
Raphael Mascioli, disse que
Mansur considerava o setor
sucroalcooleiro "muito promissor" e que pretendia comprar outras dez usinas.
Após assumir a usina,
Mansur passou a acompanhar a rotina da empresa e
mudou-se para Ribeirão. Porém, se manteve avesso a entrevistas. Em agosto, na missa que marcou o início de
operação da Galo Bravo, não
quis falar com a Folha.
Em janeiro, em uma nova
investida no setor sucroalcooleiro, Mansur assumiu o
controle da Destilaria Pignata, de Sertãozinho. Negócio
que, agora, de acordo com o
diretor do Sindicato da Alimentação de Sertãozinho,
Mauro Bissi, foi revertido,
com a volta da empresa para
a família Pignata.
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