Ribeirão Preto, Quinta-feira, 17 de Junho de 2010

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Mansur foi preso após a quebra de redes

DE RIBEIRÃO PRETO

A compra da Galo Bravo em agosto do ano passado fez voltar os holofotes ao empresário Ricardo Mansur dez anos depois da falência das redes Mappin e Mesbla e do banco Crefisul, que eram controlados por ele.
Quando faliram, em 1999, as lojas deixaram cerca de 4.500 desempregados e suas dívidas somavam R$ 1,2 bilhão. A falência das gigantes rendeu a Mansur processos na Justiça, a pecha de mau administrador e até prisão.
No ano passado, ao comprar a Galo Bravo, os valores do negócio não foram divulgados, mas estima-se que Mansur tenha assumido uma dívida de R$ 250 milhões.
À época, o então superintendente da usina, Gilberto Raphael Mascioli, disse que Mansur considerava o setor sucroalcooleiro "muito promissor" e que pretendia comprar outras dez usinas.
Após assumir a usina, Mansur passou a acompanhar a rotina da empresa e mudou-se para Ribeirão. Porém, se manteve avesso a entrevistas. Em agosto, na missa que marcou o início de operação da Galo Bravo, não quis falar com a Folha.
Em janeiro, em uma nova investida no setor sucroalcooleiro, Mansur assumiu o controle da Destilaria Pignata, de Sertãozinho. Negócio que, agora, de acordo com o diretor do Sindicato da Alimentação de Sertãozinho, Mauro Bissi, foi revertido, com a volta da empresa para a família Pignata.


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