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Furtos "ameaçam" lucros na Feira do Livro
Expositor contrata vigia para evitar prejuízo; organização diz que casos são pontuais
DE RIBEIRÃO PRETO
Somente no fim do evento
os expositores fazem o balanço final de lucros e prejuízos
da Feira do Livro de Ribeirão
Preto, mas, antes mesmo do
fechamento, livreiros já percebem a falta de alguns títulos que são furtados.
Os corredores pequenos e
a aglomeração de jovens são
apontados pelos livreiros como fatores favoráveis para a
ocorrência de furtos que,
neste ano, levaram até um
expositor a contratar segurança para vigiar o acervo.
O furto de cerca de 60 livros em 2009 fez o livreiro Almir Caparros Faga, da Centauro, contratar um vigilante
particular neste ano.
"O pessoal aglomera, forma grupos e, quando chega
um comprador, a gente vai
atender, se distrai e, quando
vê, o livro já foi", afirmou.
No ano passado, segundo
Faga, até mesmo um dicionário Aurélio, que custava cerca R$ 200, foi levado.
"Este ano está mais tranquilo porque enquanto atendemos, temos uma pessoa
atenta. Outro fator que ajudou foi que o pessoal não tem
mais acesso ao interior da feira depois das 21h", afirmou.
Para o vendedor Luiz Joaquim dos Santos, da distribuidora Jotapê, no fim do
evento sempre há alguma
perda, mas ele não soube estimar a quantidade.
"Todo lugar onde tem muita gente isso pode acontecer.
Não é só aqui", disse.
Segundo a presidente da
Fundação Feira do Livro, Isabel de Farias, os casos são
pontuais. No entanto, houve
incremento na segurança,
que saltou de 30 para 40 vigilantes particulares.
"É muita gente circulando
no evento e isso [furtos] acaba acontecendo", disse.
PROGRAMAÇÃO
Entre as atrações da feira,
o cantor Martinho da Vila
participa hoje do Salão de
Ideias, às 10h30, no Theatro
Pedro 2º. À noite o show é da
cantora Maria Gadu, às 21h,
na esplanada do Pedro 2º.
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