Ribeirão Preto, Domingo, 17 de Julho de 2011 |
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São Carlos amplia estudo sobre aeroporto DE RIBEIRÃO PRETO A Prefeitura de São Carlos vai ampliar para as cidades da microrregião o estudo de viabilidade econômico-financeiro solicitado pela Receita Federal para instalar uma unidade alfandegária no aeroporto da cidade. O primeiro estudo, que compreendia dados econômicos somente de São Carlos, já foi analisado pela Receita, que teria, segundo a prefeitura, identificado potencial. A Receita não comenta casos em análise. O prefeito Oswaldo Barba (PT) espera concluir o estudo e reapresentá-lo aos técnicos da instituição até o próximo mês. O objetivo é demonstrar o potencial econômico e social da microrregião e garantir a internacionalização do aeroporto local. Para isso, a prefeitura conta com o apoio da maior companhia aérea do país, a TAM -que detinha em maio 44,43% de participação no mercado brasileiro-, interessada na unidade aduaneira para facilitar as suas operações de manutenção e reparos de aeronaves na estrutura montada no aeroporto. Com a alfândega, a TAM poderia importar e exportar componentes e equipamentos utilizados nos aviões, além de transportar mercadorias das empresas que fazem comércio no exterior. A companhia aérea informou, por meio de sua assessoria de empresa, que, com a unidade alfandegária, poderá receber aeronaves de empresas internacionais para manutenção na oficina de São Carlos sem ter que passar por outros terminais. A TAM também solicita a ampliação do comprimento da pista do aeroporto dos atuais 1.750 metros para 2.500 metros. A medida possibilitaria a manutenção de aeronaves de grande porte, ampliando ainda mais a oferta de serviços no local. No começo deste ano, o presidente da TAM, Líbano Barroso, chegou a afirmar que a construção de novos hangares no centro de manutenção da empresa estava condicionada à ampliação da pista do aeroporto. O aeródromo de São Carlos é administrado pelo Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), que ainda não tem planos para a ampliação da pista, mesmo com a disponibilidade de os custos serem divididos entre a empresa e a administração municipal. (VBF) Texto Anterior: Sem terminal, transporte de cargas tem alta Próximo Texto: TJ condena usina a indenização ambiental por queima de cana Índice | Comunicar Erros |
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