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Temperatura atinge 38,9ºC em Ribeirão
Mesmo faltando três meses para o início do verão, calor bate recorde na cidade; já a umidade não foi tão baixa
Passagem de frente fria deve diminuir o calor amanhã e no domingo,
mas a possibilidade de chuva ainda é bem fraca
LIGIA SOTRATTI
DE RIBEIRÃO PRETO
Faltando três meses e cinco dias para a chegada do verão, Ribeirão bateu ontem
novo recorde de calor: os termômetros marcaram 38,9ºC,
às 15h. A temperatura é a
maior registrada neste ano
segundo medição da Cetesb
(Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo).
O calor de ontem bateu até
a marca de 5 de janeiro, auge
do verão, quando a temperatura chegou a 38ºC.
Este inverno tem sido marcado por temperaturas muito
altas e baixa umidade. A
maior marca anterior, de
37,4ºC, foi registrada no último dia 19, às 16h.
Ontem, o dia amanheceu
claro e o sol se manteve firme
durante todo o dia. Às 12h, a
temperatura na cidade já era
de 33,8ºC.
Hoje, o ribeirão-pretano
vai enfrentar mais um dia
quente: a máxima deve ficar
em torno de 35ºC e, a mínima
será de 20ºC.
Segundo a meteorologista
do Inmet (Instituto Nacional
de Meteorologia) Neide Oliveira, as altas temperaturas
são comuns no período.
"A oscilação de temperatura de frio e calor é muito
grande neste período de transição de estação. A melhora
deve acontecer no fim deste
mês com a chegada da primavera, que traz mais chuvas à região", disse.
A previsão é que o calor diminua entre amanhã e domingo devido à passagem de
uma frente fria. Há possibilidades de chuva, mas de fraca
intensidade.
As temperaturas no sábado devem variar entre 20ºC e
34ºC. Já no domingo, há pequena queda nos termômetros. A máxima é de 30º e, a
mínima, 18ºC.
UMIDADE
Apesar do intenso calor, a
umidade ontem não foi a menor registrada neste inverno.
O percentual era de 30%, às
12h e, três horas depois, estava em 18%.
A baixa umidade já foi
mais alarmante mesmo nesta
semana. Por dois dias consecutivos, a cidade ficou em estado de alerta: no último domingo, a mínima chegou a
11% e, na segunda, a 12%.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) considera estado de emergência quando
o índice chega a 12%. Entre
os 12% e 20%, é considerado
estado de alerta.
A ligeira melhora na umidade ontem foi devido ao aumento da nebulosidade.
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