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Novos empregos crescem 67% na região
Foram criadas 44.688 vagas nas 10 maiores cidades de janeiro a agosto, ante 26.821 no mesmo período de 2009
Franca lidera o ranking regional, com 15.600 postos em oito meses; Ribeirão Preto vem em segundo, com 10.506
LEANDRO MARTINS
DE RIBEIRÃO PRETO
As dez cidades mais populosas da região abriram
44.688 novos postos de trabalho de janeiro a agosto
deste ano, valor 66,6% maior
do que o registrado no mesmo período do ano passado.
Apesar do desempenho
positivo no acumulado do
ano, agosto de 2010 foi negativo ante 2009. O saldo foi de
5.366 vagas no mês passado,
ante 8.084 em agosto de
2009, queda de 33,6%. Os dados foram divulgados pelo
Ministério do Trabalho.
No acumulado, Franca lidera o saldo de vagas na região, com 15.600 postos de
trabalho de janeiro a agosto,
um saldo 73,3% superior.
A indústria de transformação, que em Franca tem como base o segmento calçadista, é a maior responsável
pelos números positivos -o
setor industrial abriu 12.077
das 15.600 vagas geradas.
O presidente do Sindifranca (Sindicato das Indústrias
de Calçados de Franca), José
Carlos Brigagão, disse que o
setor calçadista também fechou postos de trabalho em
razão da crise.
Por isso, até o momento,
segundo ele, o ano de 2010
ainda é de recuperação.
"Acreditamos que no mês de
agosto estaremos completando [a recuperação] das vagas perdidas no último trimestre de 2008. Daí em diante estaremos crescendo a
nossa economia", afirmou.
O economista Alberto Borges Matias, da USP, disse que
o setor industrial é o que tem
apresentado maiores índices
de crescimento de emprego
porque foi o que mais sentiu
a crise. "Agora, em fase de recuperação, essas taxas de
crescimento são sobre uma
base mais deteriorada."
No acumulado do ano, Ribeirão Preto aparece como
segundo maior criador de
postos de trabalho da região,
com 10.506 vagas em oito
meses. O número é 101,9%
maior que o acumulado no
mesmo período de 2009.
Quase a metade das novas
vagas abertas em Ribeirão é
no setor de serviços -4.615.
Já o segundo lugar foi obtido
pela construção civil, cujo
saldo de vagas atingiu 2.376
em oito meses, o suficiente
para deixar o comércio na
terceira colocação.
"Com o aumento do mercado de crédito imobiliário,
esse segmento [de construção civil] acabou sendo um
dos mais privilegiados", afirmou o economista.
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