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FOCO
Comerciantes constroem barreiras para evitar cheias
DE RIBEIRÃO PRETO
Vitrines vedadas, degraus
e muita preocupação. É tudo
que sobrou para o responsável técnico Rafael Targas, 26,
combater os constantes alagamentos que invadem a loja
de acessórios automotivos
Pantera, na avenida Antonio
Paschoal, na região central
de Sertãozinho.
Na loja, três degraus construídos impedem que a água
vinda da enchente do córrego Sul invada o depósito de
produtos. Os degraus ainda
estão presentes nos banheiros e no refeitório da loja.
"Quando dá enchente, a
água chega até aqui [mostra
com a mão]. E se os caminhões passam pela rua no
dia de chuva, as ondas provocadas chegam a bater nas
vitrines. Por isso vedamos todas elas com silicone", diz.
A última enchente registrada foi há cerca de sete meses. Apesar disso, ele afirmou que não vale a pena correr atrás de responsáveis pelos prejuízos. "A gente só perde tempo e dinheiro. Enquanto não resolvem os problemas dos alagamentos, vamos dando um jeito", disse.
Na rua Epitácio Pessoa,
distante uma quadra da loja
de acessórios automotivos, o
proprietário da oficina mecânica Quatro Rodas, Roberto
Carlos Vinha, 45, improvisou
uma barreira contra a água.
Quando o córrego transborda, ele coloca placas de
ferro vedadas com borracha
para impedir o avanço da enchente no comércio.
"Criei esse sistema faz uns
seis anos, depois de suportar
muitas enchentes, a maioria
delas bem desagradáveis",
disse Vinha. O comerciante
afirmou que nunca colocou
os prejuízos na ponta do lápis "para não ter uma decepção maior ainda".
O dono da oficina mecânica contou que a água sobe rapidamente porque falta escoamento. "Vamos ver se as
obras garantirão nossa tranquilidade agora", disse.
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