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Após 4 anos, Franca reativa 2 radares móveis nas ruas
Equipamentos vão fiscalizar pontos mais perigosos a partir da semana que vem
Prefeito reeleito já havia dito que queria instalar radares, desativados por
seu desafeto petista em 2004, na última gestão
DA FOLHA RIBEIRÃO
Dois radares móveis começarão a operar nas principais ruas
e avenidas de Franca após mais
de quatro anos sem a fiscalização eletrônica. Os novos aparelhos devem começar a multar já
na semana que vem.
Segundo Sérgio Buranelli, secretário da Segurança e Cidadania e responsável pelo trânsito da cidade, a prefeitura está
atendendo a um apelo da Polícia Militar, que sugeriu a implantação dos radares, retirados das ruas no final de 2004.
"O pelotão de trânsito da PM
pediu os equipamentos. Nós
compramos e preparamos as
vias com a sinalização adequada. Fizemos nossa parte. A polícia será a responsável pelo manuseio e aplicação das multas",
afirmou o secretário.
Segundo Buranelli, os dois
radares vão se revezar em 18
pontos considerados perigosos
pela engenharia de trânsito. O
sistema utilizado será similar
ao usado em Ribeirão Preto.
Haverá divulgação diária dos
locais onde os aparelhos serão
usados.
Em 2004, o então prefeito
Gilmar Dominici (PT) retirou
os mais de 20 aparelhos das
ruas. No final de 2008, a prefeitura anunciou que pretendia
comprar, até o fim deste ano,
seis aparelhos novos. No entanto, Buranelli afirmou que não
há previsão para a compra dos
outros quatro radares.
Os "espiões" devem provocar
um aumento significativo no
total de multas de trânsito aplicadas no município. O total de
infrações de 2008 ainda não foi
divulgado pela prefeitura. No
entanto, apenas entre janeiro e
setembro do ano passado o número de multas aplicadas já havia atingido o dobro do total registrado em todo o ano de 2007.
Numa comparação com 2006,
o crescimento chega a 298%.
A implantação dos aparelhos
foi citada pelo prefeito reeleito,
Sidnei Franco da Rocha
(PSDB), em entrevista à Folha
um dia após sua vitória na eleição. Na época, ele disse que iria
discutir o uso dos aparelhos,
pois havia lugares onde os motoristas abusavam.
(LUCAS REIS)
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