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Hospital de Serrana deve virar referência
Parceria com Estado visa transformar unidade em referência regional no atendimento em ortopedia
DA FOLHA RIBEIRÃO
Construído há quase dois
anos, o novo hospital de Serrana, anexo à Santa Casa, está em
vias de ser transformado em referência regional para o atendimento em ortopedia, neurologia e neonatal. O prédio, que está com a infraestrutura completa há 11 meses, não tem equipamentos nem profissionais
contratados.
Ontem, segundo o diretor do
DRS (Departamento Regional
de Saúde) de Ribeirão Pretro,
Ronaldo Dias Capeli, foram encaminhadas as documentações
da Prefeitura de Serrana para
formalização de uma parceria
com o Estado, que vai passar a
gerenciar o hospital.
"Estamos discutindo tecnicamente com o HC [Hospital
das Clínicas]. É um convênio
nos moldes do hospital estadual [de Ribeirão], com cotas,
com metas de atendimento, em
cirurgia", disse Capeli.
O hospital de Serrana servirá
de referência para a região da
DRS, que será responsável pelo
encaminhamento de pacientes
da cidade, de Ribeirão e de mais
24 municípios da região.
O atendimento em ortopedia
é considerado pela Secretaria
da Saúde de Ribeirão Preto o
grande gargalo da rede municipal. Na administração passada,
segundo o então secretário da
Saúde Oswaldo Cruz Franco, a
espera por uma vaga de internação, tanto para casos clínicos, como cirúrgicos, chegava a
ser de até dois dias.
A atual secretária, Carla Palhares, apontou o mesmo problema e indicou a abertura do
hospital de Serrana como uma
das soluções de médio prazo.
"O hospital será bom não só
para Serrana como para toda a
região, já que a ortopedia é o
grande gargalo da saúde", disse
o prefeito de Serrana, Nelson
Garavazzo (PT), que atuou na
gestão anterior como secretário de Saúde do município.
Segundo ele, o investimento
necessário para a viabilização
de 60 leitos no hospital gira em
torno de R$ 5 milhões, que deverá ser bancado pelo Estado.
Segundo o diretor da DRS de
Ribeirão, não há data para a publicação da permissão de uso
do hospital pela Secretaria de
Estado da Saúde. "Mas eu acredito que não deva demorar
muito", disse Capeli. Só após
essa formalização é que o Estado poderá licitar compra de
equipamentos e firmar convênios para contratar os profissionais que vão trabalhar lá.
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