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MUNDO ANIMAL
Parque de São Carlos ganha 12 pinguins-de-Magalhães
DA FOLHA RIBEIRÃO
O Parque Ecológico Dr.
Antônio Teixeira Vianna, de
São Carlos, recebeu anteontem 12 pinguins-de-Magalhães, animais que habitam o
extremo sul do continente
americano. Os exemplares
farão parte de um projeto
que cria um pedaço da Patagônia no interior paulista.
As 12 aves marinhas foram
transferidas do aquário de
Guarujá, no litoral paulista,
que estava superlotado de
pinguins. Elas irão permanecer em quarentena, em um
setor interno com piscina,
entre 15C a 18C, e devem
ser expostos ao público no final deste semestre.
Segundo o diretor do zoológico, Fernando Magnani,
41, os pinguins-de-Magalhães, em sua maioria, chegam ao Brasil arrastados pelas correntes marítimas, por
estarem debilitados ou por
serem ainda muito novos.
"As aves trazidas aqui para
o parque são jovens, com um
ou dois anos de vida. Provavelmente, deve ter sido a primeira navegação delas."
O pinguim-de-Magalhães
atinge até 20 anos de vida, 60
cm de altura e pode ser facilmente encontrado no sul do
continente e até mesmo no
Rio Grande do Sul.
São mais comuns que o
pinguim-imperador, alçado
à fama em recentes documentários e animações. O
imperador é uma espécie que
habita a Antártida e que chega a 1,10 m. Outra vantagem
do pinguim-de-Magalhães é
de se adaptar ao calor: suporta ambientes de até 20C -o
pinguim-imperador não sobrevive a temperaturas
maiores que 5C.
Além dos pinguins, o zoo já
abriga duas espécies originárias da região da Patagônia: a
lhama e a alpaca.
O parque deve inaugurar
até junho o projeto Planície
Patagônia, com um pinguinário e uma planície que
abrigará 11 espécies que habitam o extremo sul do continente. "Queremos criar
uma coleção didática da Patagônia no interior", disse
Magnani.
(JULIANA COISSI)
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