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Abertura de vagas na região quase dobra no 1º quadrimestre
Foram criados 41.995 empregos nas 53 cidades listadas pelo ministério ante as 21.718 de janeiro a abril de 2009
Ribeirão, com saldo de 2.249 vagas em abril, registrou o melhor resultado da região; especialista vê retomada pré-crise econômica global
JEAN DE SOUZA
DA FOLHA RIBEIRÃO
A abertura de novos postos
de trabalho nos quatro primeiros meses de 2010 quase dobrou na região de Ribeirão Preto quando comparada ao mesmo período do ano passado.
Dados do Ministério do Trabalho e Emprego divulgados
ontem mostram que, de janeiro
a abril, 41.955 novos empregos
foram gerados nas 53 cidades
da região.
O salto de 93% sobre as
21.718 vagas abertas entre janeiro e abril do ano passado
aponta para uma retomada das
contratações no ritmo de 2008,
antes da eclosão da crise econômica do começo de 2009, que
travou a economia. A avaliação
é do professor da FEA-RP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de
Ribeirão Preto), da USP, Luiz
Guilherme Scorzafave.
Maior economia da região,
Ribeirão apresentou o maior
saldo de vagas em abril. No total, 2.249 pessoas iniciaram o
mês sem emprego e terminaram com carteira assinada.
No ano, porém, quem lidera a
geração de vagas é Franca, com
9.951 novas contratações.
Enquanto em Ribeirão o puxador de empregos foi o setor
de serviços, na economia francana o segmento que tem empregado em grande quantidade
é a indústria.
De acordo com o presidente
do Sindicafranca, José Carlos
Brigagão, a cadeia produtiva do
calçado, maior empregadora da
cidade, tem acelerado as contratações para suprir a demanda do mercado interno.
O forte crescimento da economia brasileira e fatores como
a Copa do Mundo pavimentam
essa abertura de postos de trabalho, que poderia ser ainda
maior caso as exportações de
calçados não estivessem em
queda, segundo Brigagão.
A indústria também foi a responsável pelos resultados de cidades como Pontal, Pitangueiras, Jaboticabal, Olímpia e
Guariba, que juntas registraram saldo de 15.969 vagas.
No caso delas, porém, as responsáveis são as usinas de açúcar e álcool, que estão produzindo mais do que em 2009.
Já os problemas da safra de
laranja que se encerrou no início deste ano inflaram o saldo
negativo de Matão, Bebedouro
e Monte Azul Paulista.
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