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FOCO
Após ter câncer e perder duas irmãs, dona de casa fez o exame genético
DA ENVIADA A BARRETOS
Alegre e bem-humorada, a
dona de casa Vilma Amália
dos Santos Souza, 50, fala
sem desembaraço do câncer
de mama que enfrentou há
dois anos, bem como da morte de duas irmãs vítimas da
mesma doença.
A frequência da enfermidade na família levou à suspeita de que o câncer pode
ser hereditário e, por isso, ela
é uma das pacientes selecionadas a fazer o exame genético no Hospital de Câncer de
Barretos, trabalho que pode
ajudar na prevenção em outras mulheres da família.
Ao redor dos parentes, os
olhos claros de Vilma não se
abalam em lembrar o dia em
que o diagnóstico foi dado.
Foi em um mutirão de exames de mamografia em Orlândia, cidade em que mora,
que um nódulo foi detectado
em Vilma, no fim de 2008.
Ela passou por cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
Meses depois, veio a descoberta que a irmã Edna, 39,
também tinha a moléstia.
"Ela me acompanhou na
primeira consulta ao médico
e depois fizemos parte do tratamento juntas. Mas o dela
estava mais avançado e ela
morreu", conta. Cinco anos
antes, Vilma perdeu outra irmã, na época com 51 anos,
também de câncer de mama.
A dona de casa tem outras
quatro irmãs. A professora
Elisabete Conceição de Lima,
48, é uma delas e disse que
vai fazer o exame, se diagnosticado que a família tem
predisposição à doença.
"Eu faço o exame com
mais frequência porque ficamos com receio devido aos
casos na família", disse.
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