Ribeirão Preto, Domingo, 18 de Julho de 2010

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FOCO

Após ter câncer e perder duas irmãs, dona de casa fez o exame genético

DA ENVIADA A BARRETOS

Alegre e bem-humorada, a dona de casa Vilma Amália dos Santos Souza, 50, fala sem desembaraço do câncer de mama que enfrentou há dois anos, bem como da morte de duas irmãs vítimas da mesma doença.
A frequência da enfermidade na família levou à suspeita de que o câncer pode ser hereditário e, por isso, ela é uma das pacientes selecionadas a fazer o exame genético no Hospital de Câncer de Barretos, trabalho que pode ajudar na prevenção em outras mulheres da família.
Ao redor dos parentes, os olhos claros de Vilma não se abalam em lembrar o dia em que o diagnóstico foi dado.
Foi em um mutirão de exames de mamografia em Orlândia, cidade em que mora, que um nódulo foi detectado em Vilma, no fim de 2008.
Ela passou por cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Meses depois, veio a descoberta que a irmã Edna, 39, também tinha a moléstia.
"Ela me acompanhou na primeira consulta ao médico e depois fizemos parte do tratamento juntas. Mas o dela estava mais avançado e ela morreu", conta. Cinco anos antes, Vilma perdeu outra irmã, na época com 51 anos, também de câncer de mama.
A dona de casa tem outras quatro irmãs. A professora Elisabete Conceição de Lima, 48, é uma delas e disse que vai fazer o exame, se diagnosticado que a família tem predisposição à doença.
"Eu faço o exame com mais frequência porque ficamos com receio devido aos casos na família", disse.


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