Ribeirão Preto, Quarta-feira, 18 de Novembro de 2009

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Lojista defende que calçadão seja coberto

Pacote de mudanças proposto por comerciantes prevê mais banheiros, fraldário e até playground no centro de Ribeirão

Propostas do grupo de lojistas devem ser levadas hoje ao secretário do Planejamento e Gestão Pública, Ivo Colichio


DA FOLHA RIBEIRÃO

Um grupo de pelo menos 12 comerciantes de Ribeirão Preto defende que as principais ruas do calçadão, no quadrilátero central, sejam cobertas. De acordo com Marcos Zeri Ferreira, proprietário de uma joalheria no calçadão, a ideia é transformar a área em "um shopping a céu aberto".
O pacote de mudanças proposto pelo grupo, se implantado, inclui a construção de novos banheiros públicos na região central, de um fraldário e até de um playground com monitores, onde as famílias poderiam deixar suas crianças enquanto fizessem compras.
"Queremos um projeto de verdade para o centro. Não só uma garibada", afirmou Ferreira. Hoje, ele e o grupo de comerciantes levarão as propostas ao secretário do Planejamento e Gestão Pública de Ribeirão, Ivo Colichio.
O objetivo é garantir dinheiro no Orçamento do próximo ano para investimentos na área do calçadão.
"Queremos garantir dinheiro no Orçamento, recursos com os deputados e até PPPs [Parcerias Público-Privadas]. Por que não? Eu conheço empresários que têm interesse em investir", disse Ferreira.
Segundo a prefeita Dárcy Vera (DEM), o governo reservou R$ 3 milhões no Orçamento do próximo ano para "dar cara nova ao centro". No projeto, afirma Dárcy, estão incluídas a instalação de bancos, de floreiras e a troca de lixeiras, que atualmente são de latão. A cobertura das ruas do calçadão, além de não ser consenso entre técnicos da prefeitura, não está incluída no projeto.
Sobre a proposta do grupo de comerciantes, Dárcy afirmou que todas "serão avaliadas".

Segurança
Outra proposta que tem como objetivo aproximar as ruas do calçadão dos corredores dos shopping centers é a ampliação da segurança. Para isso, defende Ferreira, pelo menos mais dez câmeras de monitoramento precisariam ser instaladas no quadrilátero central. Desde 2007, existem dez aparelhos.
Questionada sobre o pedido, a prefeita disse que pretende obter recursos do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) para as novas câmeras.
A proposta está incluída no PPA (Plano Plurianual), que define as prioridades do governo municipal para os próximos três anos.
Segundo Ferreira, existem hoje aproximadamente 3.000 empresas na área do quadrilátero central. (VERIDIANA RIBEIRO)


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