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Lojista defende que calçadão seja coberto
Pacote de mudanças proposto por comerciantes prevê mais banheiros, fraldário e até playground no centro de Ribeirão
Propostas do grupo de lojistas devem ser levadas hoje ao secretário do Planejamento e Gestão Pública, Ivo Colichio
DA FOLHA RIBEIRÃO
Um grupo de pelo menos 12
comerciantes de Ribeirão Preto defende que as principais
ruas do calçadão, no quadrilátero central, sejam cobertas. De
acordo com Marcos Zeri Ferreira, proprietário de uma joalheria no calçadão, a ideia é
transformar a área em "um
shopping a céu aberto".
O pacote de mudanças proposto pelo grupo, se implantado, inclui a construção de novos banheiros públicos na região central, de um fraldário e
até de um playground com monitores, onde as famílias poderiam deixar suas crianças enquanto fizessem compras.
"Queremos um projeto de
verdade para o centro. Não só
uma garibada", afirmou Ferreira. Hoje, ele e o grupo de comerciantes levarão as propostas ao secretário do Planejamento e Gestão Pública de Ribeirão, Ivo Colichio.
O objetivo é garantir dinheiro no Orçamento do próximo
ano para investimentos na área
do calçadão.
"Queremos garantir dinheiro
no Orçamento, recursos com os
deputados e até PPPs [Parcerias Público-Privadas]. Por que
não? Eu conheço empresários
que têm interesse em investir",
disse Ferreira.
Segundo a prefeita Dárcy Vera (DEM), o governo reservou
R$ 3 milhões no Orçamento do
próximo ano para "dar cara nova ao centro". No projeto, afirma Dárcy, estão incluídas a instalação de bancos, de floreiras e
a troca de lixeiras, que atualmente são de latão. A cobertura
das ruas do calçadão, além de
não ser consenso entre técnicos da prefeitura, não está incluída no projeto.
Sobre a proposta do grupo de
comerciantes, Dárcy afirmou
que todas "serão avaliadas".
Segurança
Outra proposta que tem como objetivo aproximar as ruas
do calçadão dos corredores dos
shopping centers é a ampliação
da segurança. Para isso, defende Ferreira, pelo menos mais
dez câmeras de monitoramento precisariam ser instaladas
no quadrilátero central. Desde
2007, existem dez aparelhos.
Questionada sobre o pedido,
a prefeita disse que pretende
obter recursos do Pronasci
(Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania)
para as novas câmeras.
A proposta está incluída no
PPA (Plano Plurianual), que
define as prioridades do governo municipal para os próximos
três anos.
Segundo Ferreira, existem
hoje aproximadamente 3.000
empresas na área do quadrilátero central.
(VERIDIANA RIBEIRO)
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