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Sindicato diz temer "aproveitamento" da crise por empresariado da região
DA FOLHA RIBEIRÃO
Além do temor de cortes de
funcionários, outra preocupação dos sindicalistas da região é
sobre um possível "aproveitamento" da crise por parte dos
empresários.
"O problema é que nós sabemos que algumas indústrias
podem aproveitar o momento
de crise para levar vantagem
em cima do funcionário. Até o
momento, não identificamos
nenhum caso, mas é preocupante", disse Élio Cândido, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ribeirão.
De acordo com a Constituição, é possível reduzir os salários dos trabalhadores desde
que haja acordo coletivo, entre
sindicatos e empresas, ou convenção coletiva, firmada entre
sindicato patronal e sindicato
de trabalhadores. A Constituição não prevê reduções de salário, embora haja leis que as limitem em 25%.
Segundo o sindicato, dificilmente alguma indústria conseguirá aplicar redução de jornada ou banco de horas sem que
haja uma garantia de manutenção dos empregos. "Para o trabalhador, aceitar essa proposta
sem garantias seria como financiar a própria demissão."
A redução de jornada traz
queda proporcional no salário.
Já o banco de horas posterga o
pagamento de horas-extras, fazendo com que os funcionários
continuem a trabalhar, mas
com economia para a empresa.
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