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ECONOMIA
Pascal Lamy, diretor da OMC, visita usina em Pradópolis
DA FOLHA RIBEIRÃO
O diretor-geral da OMC
(Organização Mundial do
Comércio), Pascal Lamy, seguiu roteiro de outras lideranças internacionais ontem
ao visitar a usina São Martinho, em Pradópolis, a maior
do mundo.
Nos últimos seis anos, por
causa do "boom" do etanol,
estiveram na região de Ribeirão Preto o então primeiro-ministro do Japão, Junichiro
Koizumi, que visitou a São
Martinho em 2004, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que em 2007 esteve
na usina Santa Adélia, de Jaboticabal, e o príncipe Andrew, filho da rainha Elizabeth 2ª, que visitiou a então
Companhia Energética Santa Elisa, em Sertãozinho, no
mesmo ano.
Na São Martinho, Lamy,
acompanhado pelo presidente da Unica (União da Indústria de Cana de-Açúcar),
Marcos Jank, conheceu o
processo de fabricação do
açúcar e do álcool e ouviu os
pleitos do setor, que tenta zerar as tarifas de importação
impostas ao biocombustível
brasileiro. Embora Lamy
não tenha se posicionado sobre qualquer questão bilateral, Jank considerou a visita
relevante para as negociações entre Brasil e mercados
estrangeiros.
"O mais importante é que
ele conheceu de perto a nossa realidade (...). Ele chegou
aqui conhecendo praticamente nada sobre cana. Falamos do nosso pleito de que o
etanol entre na lista de bens
ambientais e consiga uma redução mais acelerada das tarifas na Rodada Doha."
A nona etapa da mesa de
negociações da OMC sobre a
liberalização do comércio foi
suspensa em março e não há
prazo para a retomada.
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