DA FOLHA RIBEIRÃO

A distância entre as peças de teatro e os grandes shows da Virada Cultural Paulista em Ribeirão Preto, ocorrida no último final de semana, deve levar a prefeitura a estudar um espaço que reúna todos os eventos. Já Franca e Araraquara devem manter os shows nos mesmos teatros, apesar de haver peças em que fica gente de fora.
Em Ribeirão, a terceira edição da Virada Cultural Paulista dividiu-se em dois locais: o Teatro Municipal, que abrigava as peças, danças e pequenos shows, e o Parque Permanente de Exposições, que foi palco das bandas Blitz e Cordel do Fogo Encantado.
Na avaliação da secretária Adriana Silva (Cultura), uma possível opção seria o Theatro Pedro 2º, para peças e dança, e a esplanada do teatro para grandes shows, como é feito na Feira do Livro.
O problema é o barulho que isso causaria. A estrutura do parque neste ano, diz Silva, permitiu que o som alto seguisse madrugada adentro. "O show do DJ Ney Faustini acabaria às 4h, mas o público pediu mais e só foi terminar às 5h15. Isso não daria para ser na esplanada."
A secretária diz que a melhor opção é concentrar todos os shows no Parque Permanente de Exposições, criando tendas que substituiriam o Teatro Municipal. Outro ponto a ser alterado é o valor do estacionamento, que foi de R$ 10 no parque.
Em Franca, a prefeitura avalia ter economizado recursos ao manter os shows no Teatro Municipal e no Ginásio de Esportes Pedrocão, sugestão que deve ser mantida para 2010. Apesar de o limite do Teatro Municipal ser de 415 lugares, a prefeitura diz não ter espaço maior.
Em Araraquara, segundo a secretária Euzânia Andrade (Cultura), há o Teatro de Arena, mais distante.
Até ontem, o Estado não havia divulgado o balanço final do evento. A prévia de público registrava 106 mil pessoas na região.
(JULIANA COISSI)

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