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SAÚDE
Casos no campus de São Carlos são 18
USP tem mais oito com toxoplasmose
da Folha Ribeirão
A Prefeitura do Campus de São
Carlos da USP (Universidade de
São Paulo) confirmou ontem mais
oito casos de toxoplasmose, elevando para 18 o número de funcionários e alunos com a doença.
Os novos casos foram confirmados a partir do resultado da análise
laboratorial do sangue de dez alunos com sintomas da doença.
A toxoplasmose é uma infecção
provocada por um protozoário cujo meio de reprodução são as fezes
de gatos. Em todos os casos, os pacientes apresentaram os mesmos
sintomas - febre e gânglios no
pescoço- no mesmo período.
"Como eles apresentaram os sintomas num período determinado e
não há novas suspeitas, a situação
está controlada e não existe a necessidade de suspensão de aulas",
disse o chefe da Vigilância Sanitária de Ribeirão Preto.
Segundo Fernandes Filho, a suspeita é que o foco de contaminação
seja a verdura servida nos três restaurantes do campus.
De acordo com ele, os pacientes
têm perfil diferente e o único ponto em comum é que almoçavam no
mesmo local. As verduras ficarão
excluídas dos cardápios enquanto
não for confirmado o foco de contaminação da doença.
Ontem foram enviados para análise 20 litros da água consumida no
campus. A comida servida no restaurante nos últimos dez dias também está sendo analisada.
De acordo com o prefeito Dagoberto Dario More, foi distribuído
material com informações sobre a
doença e serão realizadas palestras
com especialistas.
A universidade também dispensou por tempo indeterminado todas as mulheres grávidas e com suspeitas de gravidez, sem desconto nos salários. Nesses casos, se houver contaminação, a doença pode provocar anomalias no feto.
Todos os pacientes estão sendo atendidos na unidade básica do
campus. De acordo com o prefeito,
não há novos casos suspeitos da
doença. Segundo More, não há necessidade de suspender as aulas
porque a doença não é transmitida
pelo ar.
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